Muito feliz, pela minha nova aquisição. Espero ansiosa minha Midge & Baby Happy Family chegar!
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Promessas
Promessas são promessas, não devem ser quebradas, não podem. Elas pedem para serem lembradas todos os dias, ficam cravadas, implorando por cumpri-las. Não vai cumprir ? então não prometa, não faça isso com os outros, com você mesmo. Não deixe sua credibilidade ir embora, seu encantamento, não seja distraído, nem bobo, não deixe isso se perder.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Let's Rock
Considerada maior exposição do gênero na América Latina: a Let's Rock, bebê.
Por meio de pocket shows, workshops, exibição de filmes, palestras e eventos exclusivos, a mostra busca ressuscitar partes deste universo, tão rico. Queria muito ir!!!
Realizada em parceria de músicos, bandas, colecionadores e museus, assim como o Rock and Roll Hall of Famee, a Let’s Rock está dividida em quatro níveis, e conta com a exposição de objetos de bandas, como figurinos, cartazes, instrumentos, entre outras preciosidades. Maquinas de pinball (como a do The Who), cabines com discos e áudio de diferentes fases do rock, além das belíssimas fotos de Bob Gruem (“The Rock and Roll Photographer”).
Visita da banda Charlie Brown e família à mostra Let's Rock.
Por meio de pocket shows, workshops, exibição de filmes, palestras e eventos exclusivos, a mostra busca ressuscitar partes deste universo, tão rico. Queria muito ir!!!
Realizada em parceria de músicos, bandas, colecionadores e museus, assim como o Rock and Roll Hall of Famee, a Let’s Rock está dividida em quatro níveis, e conta com a exposição de objetos de bandas, como figurinos, cartazes, instrumentos, entre outras preciosidades. Maquinas de pinball (como a do The Who), cabines com discos e áudio de diferentes fases do rock, além das belíssimas fotos de Bob Gruem (“The Rock and Roll Photographer”).
Visita da banda Charlie Brown e família à mostra Let's Rock.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Sou vírgulas
Eu vou organizar meu horário, meu calendário e meus sentimentos! Prometo nunca mais amar o passado, paquerar o futuro e sofrer pelo presente. Sou vírgulas demais em frases soltas
- Assim me interpreto melhor!
Eu sou Assim
Não me peça pra mudar... Eu sou assim, metade menina metade mulher, metade sonho e a outra metade o que poderia ser além de sonho?
Sou pura sensibilidade, poesia em prosa ou em verso, sou esse universo de pieguice literária. Sou a falta de vergonha de dizer quem sou. Sou impulsiva. Quando falo, falo muito, quando irrito querem me matar... Quando não o querem, me amam! Sou essa potencialização de sentimentos. Hora explodo para não implodir, hora nada detono. Sou intensa. Tudo quero muito quando quero... Quando não gosto, desprezo. Quando amo, amo MUITO.
Não me peça pra mudar... Eu sou assim, metade grande e a outra metade? CRESCENDO!
Sou completamente destemida, não penso duas vezes quando quero colo, peço! Sou contrária a certas regras impostas, onde fortes são os que não se curvam. Sou flexível. Irremediavelmente pronta a ceder. Sou frágil, quebro a toa, mas sou teimosa, me conserto, remendo, emendo, colo, costuro... Sou criativa!
Não me peça pra mudar... Eu Sou Assim.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Dor é assim mesmo, arde, depois passa.
♥
"Quem nunca sofreu de amor? Eu também tive meu coração machucado. Me dei mal, meu bem, ninguém escapa. Temos a mania de amar quem não merece, e quem nos ama ignoramos. Amamos sem limites...Dei meu coração de bandeja, também tive sonhos uma casinha com amplo jardim, crianças correndo atrás de mim. Mas agora é diferente, mas estou bem está tudo bem agora. Existe pessoas e coisas mais importantes nessa vida que sofre de amo, que vive um amor. Tenho tantos lugares para ir, tantos amigos, tantas pessoas Indo. Vindo. Tantos livros, tudo tem um sentido, uma forma de ser. Tenho apenas um mundo pela frente, mas tenho e olho para o mundo, mas é tão pequeno diante de tudo o que sinto...Sofrer dói...Dói e não é pouco...Mas passa, isso eu tenho certeza, quando aceitamos que o que tem de ser será, não adianta ocupar, não dá mais para ocupar lugar e espaço. E a vida lá fora, me chama, e agora com sua licença, meu tempo não se mede em relógios.
♥
"Tem umas coisas que a gente vai deixando, vai deixando, vai deixando de ser e nem percebe."
"Tem umas coisas que a gente vai deixando, vai deixando, vai deixando de ser e nem percebe."
Meu eu
Ela não se toca que é linda, exatamente do modo como ela age, não percebe que as pessoas são sinceras quando dizem que ela é realmente linda.
Sim, ela possui um jeito doce, mas não inocente, é como se ela já tivesse vivido o bastante para servir de lição para as outras pessoas; seus gestos são calmos, finos, mas ao mesmo tempo são gestos fortes e firmes, como se ela já estivesse superado inúmeros desafios; seu estilo é peculiar, ela usa o que quer, quando quer, mas muitas vezes liga muito para a opinião dos outros; ela não se importa muito com o tamanho do cabelo, só que as vezes sente a necessidade de mantê-lo impecável e até mesmo muito bagunçado; digamos que ela não tem preconceito, mas é mentira, porque muitas vezes ela comete o erro de julgar algumas coisas, em certas ou erradas.
A palavra que a define é estranha, você pode achar que é uma palavra ruim, mas para ela faz todo o sentido, perceba, enquanto escreve textos incríveis ou não, ela escuta rock, isso é estranho; ela ama misturar doce e salgado, da pior maneira possível, digamos que possui um paladar "estranho"; ela dá conselhos que não sabe nem mesmo usar para si, o que é realmente "estranho"; ela gosta de ser meiga e mal ao mesmo tempo, o que é muito estranho; ela é super segura em todos os assuntos, mas totalmente insegura em todos assuntos relacionados a ela mesma, o que também é definido como "estranho". Então, ser estranha parece ser legal para ela, e as vezes, até mesmo para as pessoas com quem ela convive.
Já passou por tantas coisas, e sabe que ainda vai passar por muitas coisas ruins e boas, porque no fundo ela sabe que isso tudo faz parte da vida, sofrer, amar, perder, conquistar e por ai vai com todas as palavras controversas que existem no mundo. Ela conhece poucas palavras, mas sabe muito bem usá-las para aconselhar, acalmar e até mesmo no ultimo caso, magoar. Sim, ela possui diversas imperfeições, ela erra muito, aprende da pior forma e muitas vezes desiste no meio do caminho, mas sabe que de um certo modo é normal, os seres humanos sentem o medo e desistem de lutar.
Entre tantos defeitos incorrigíveis, entre tantas belezas "ocultas", e entre tanta confusão dentro de si, ela vive. Vive com medo, mas entre tudo, com vontade, vontade de conquistar o seu mundo de poucos amigos, de muitas risadas, de poucas palavras e de muitos sentimentos bons. Ela vive, porque sabe que a vida é única e mesmo tropeçando em cada buraco a meio metro que anda, ela levanta, com um sorriso no rosto e um sonho guardado dentro de si, porque sabe que o lugar mais seguro é aquele guardado em algum canto no seu corpo, que bate todos os dias, a todo milésimo de segundo, esperando que ela levante e acorde realmente para a vida.
Sim, ela possui um jeito doce, mas não inocente, é como se ela já tivesse vivido o bastante para servir de lição para as outras pessoas; seus gestos são calmos, finos, mas ao mesmo tempo são gestos fortes e firmes, como se ela já estivesse superado inúmeros desafios; seu estilo é peculiar, ela usa o que quer, quando quer, mas muitas vezes liga muito para a opinião dos outros; ela não se importa muito com o tamanho do cabelo, só que as vezes sente a necessidade de mantê-lo impecável e até mesmo muito bagunçado; digamos que ela não tem preconceito, mas é mentira, porque muitas vezes ela comete o erro de julgar algumas coisas, em certas ou erradas.
A palavra que a define é estranha, você pode achar que é uma palavra ruim, mas para ela faz todo o sentido, perceba, enquanto escreve textos incríveis ou não, ela escuta rock, isso é estranho; ela ama misturar doce e salgado, da pior maneira possível, digamos que possui um paladar "estranho"; ela dá conselhos que não sabe nem mesmo usar para si, o que é realmente "estranho"; ela gosta de ser meiga e mal ao mesmo tempo, o que é muito estranho; ela é super segura em todos os assuntos, mas totalmente insegura em todos assuntos relacionados a ela mesma, o que também é definido como "estranho". Então, ser estranha parece ser legal para ela, e as vezes, até mesmo para as pessoas com quem ela convive.
Já passou por tantas coisas, e sabe que ainda vai passar por muitas coisas ruins e boas, porque no fundo ela sabe que isso tudo faz parte da vida, sofrer, amar, perder, conquistar e por ai vai com todas as palavras controversas que existem no mundo. Ela conhece poucas palavras, mas sabe muito bem usá-las para aconselhar, acalmar e até mesmo no ultimo caso, magoar. Sim, ela possui diversas imperfeições, ela erra muito, aprende da pior forma e muitas vezes desiste no meio do caminho, mas sabe que de um certo modo é normal, os seres humanos sentem o medo e desistem de lutar.
Entre tantos defeitos incorrigíveis, entre tantas belezas "ocultas", e entre tanta confusão dentro de si, ela vive. Vive com medo, mas entre tudo, com vontade, vontade de conquistar o seu mundo de poucos amigos, de muitas risadas, de poucas palavras e de muitos sentimentos bons. Ela vive, porque sabe que a vida é única e mesmo tropeçando em cada buraco a meio metro que anda, ela levanta, com um sorriso no rosto e um sonho guardado dentro de si, porque sabe que o lugar mais seguro é aquele guardado em algum canto no seu corpo, que bate todos os dias, a todo milésimo de segundo, esperando que ela levante e acorde realmente para a vida.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Pintura hiperrealista da americana Alyssa Monks
A pintora hiperrealista norte-americana Alissa Monks invariavelmente foca seu trabalho em temas como a nudez feminina, a intimidade e a relação entre as pessoas e a água. Alyssa, 35 anos, pinta desde criança. Estudou em Nova York, Boston e Florença, na Itália, é professora e palestrante e tem obras expostas em importantes museus dentro e fora dos Estados Unidos.
Começou e continua sendo adepta do hiperrealismo, mas sua técnica apurada lhe permite brincar com o estilo, e pinturas que parecem a uma certa distância ser fotografias, vistas bem de perto mostram seu verdadeiro DNA, proveniente de tintas, pincel e tela.
Veja algumas de suas obras, quase todas em óleo sobre tela de linho.
-
"Echo" (eco)
-
"Liquid" (líquido)
"Press" (pressão, pressionar)
-
"Stalemate" (paralisia, impasse)
-
"Risk" (risco)
-
Lansing commision (impossível traduzir a hermética ironia contida neste título)
-
"Welcome to" (bem-vindo/a a)
-
"Morning after" (a manhã seguinte)
-
"The Race" (a corrida)
-
"Wake" (despertar)
-
"Tug of War" (cabo de guerra)
-
"Think" (pensar)
Começou e continua sendo adepta do hiperrealismo, mas sua técnica apurada lhe permite brincar com o estilo, e pinturas que parecem a uma certa distância ser fotografias, vistas bem de perto mostram seu verdadeiro DNA, proveniente de tintas, pincel e tela.
Veja algumas de suas obras, quase todas em óleo sobre tela de linho.
"Wake" (despertar)
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"Echo" (eco)
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"Liquid" (líquido)
"Press" (pressão, pressionar)
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"Stalemate" (paralisia, impasse)
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"Risk" (risco)
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Lansing commision (impossível traduzir a hermética ironia contida neste título)
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"Welcome to" (bem-vindo/a a)
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"Morning after" (a manhã seguinte)
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"The Race" (a corrida)
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"Wake" (despertar)
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"Tug of War" (cabo de guerra)
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"Think" (pensar)
Livro: com a leveza de um romance, a história do triângulo amoroso de D. Pedro I com a mulher e a amante
A relação de dom Pedro I com Leopoldina, a imperatriz, e com a marquesa de Santos, sua amante, é reconstituída com detalhes pela historiadora Mary Del Priore
O triângulo amoroso que teve como vértices o primeiro imperador do Brasil, sua consorte e sua amante foi um desses eventos privados que acabaram influindo sobre os destinos coletivos de uma nação.
A ligação de dom Pedro I com Domitila de Castro, a determinada senhora paulista que ele elevaria a marquesa de Santos, causou escândalo na corte brasileira, com repercussões negativas para a imagem internacional do soberano que declarara a independência do Brasil.
E as imposições da política e da moral daquele início de século XIX revelaram-se particularmente devastadoras para a arquiduquesa austríaca Maria Leopoldina, agrilhoada pelo casamento nobiliárquico a um país com o qual nunca se identificou e humilhada pelas aventuras sexuais do marido folgazão.
É esse enredo ao mesmo tempo político e familiar que a historiadora Mary Del Priore desvenda no envolvente A Carne e o Sangue (Rocco; 272 páginas; 34,50 reais).
“A história do país por meio de uma história de amor”
Autora de Histórias Íntimas, abrangente e saborosa revisão da sexualidade ao longo da história brasileira, Mary pesquisou extensa documentação, em grande parte inédita, sobretudo no arquivo do Museu Imperial de Petrópolis, para compor uma narrativa rigorosamente amparada nos documentos, mas também dotada da leveza de um bom romance.
Há várias citações da correspondência dos três protagonistas e um vasto elenco de testemunhas privilegiadas – nobres, diplomatas, políticos, cortesãos, viajantes estrangeiros. “Busquei contar a história do país por meio de uma história de amor. E deixei que os atores históricos falassem”
Gravura de Leopoldina, arquiduquesa D'Áustria, imperatriz do Brasil, por Jean François Badoureau (Imagem: Coleção)
O título faz referência às funções específicas da amante e da esposa no clássico arranjo das cortes reais: a primeira deleita o soberano com os prazeres da carne, enquanto a segunda se dedica ao sexo somente para dar continuidade à linhagem do sangue – ou seja, para fins reprodutivos.
Pertencente à ancestral casa dos Habsburgo e filha do imperador Francisco I da Áustria, um bastião do absolutismo em um continente sacudido por ventos liberais, Leopoldina chegou ao Brasil de dom João VI em 1817. Sua expectativa era conhecer seu jovem e impetuoso príncipe em terras americanas para mais tarde retornar à Europa, onde no devido tempo seria rainha em Portugal.
Os temores da sobrinha-neta de Maria Antonieta
Acabou se vendo envolvida no tumultuado nascimento do Brasil como nação – e no novo país morreria, em 1826, aos 29 anos. Fiel a um ideal religioso de submissão às vontades do marido, ela o apoiou ao longo das delicadas manobras que conduziram à Independência, em 1822.
Mas as cartas que mandava a pessoas queridas na Europa revelam que ela via com reticência o ímpeto liberal que despontava entre alguns partidários da Independência, incluindo-se aí o próprio imperador dom Pedro I. Com algum alarmismo, via em cada conflito entre os nativos brasileiros e os portugueses ainda fiéis à antiga metrópole colonial uma possível reedição dos sangrentos eventos revolucionários da França no século anterior.
Leopoldina, afinal, era sobrinha-neta de Maria Antonieta, a rainha decapitada.
PODER, SEXO E MELANCOLIA -- Dom Pedro I, a imperatriz Leopoldina (acima) e a marquesa de Santos (abaixo), vulgo "Titília": escândalos de alcova e humilhações na corte da jovem nação brasileira (Imagem: Museu Paulista)
Cartas com detalhes sórdidos
Solitária, isolada, devotada apenas a parir um herdeiro para o trono – o futuro dom Pedro II nasceria em 1825 -, Leopoldina tornou-se cada vez mais depressiva. A ligação escandalosa do marido com Domitila (ou “Titília”, como ele a chamava na intimidade) contribuiu para esse quadro.
A sedução da marquesa de Santos parecia ter o efeito de um sortilégio sexual sobre o imperador. As cartas que os dois trocam são cheias de alusões eróticas, desenhos pornográficos e até detalhes sórdidos – dom Pedro relata à amante os sofrimentos que padeceu por causa de uma gonorreia.
Não satisfeito em tê-la como amante em um ninho de amor próximo ao paço real, dom Pedro I quis oficializar a ligação com Titília, impondo sua presença à corte – e à miserável imperatriz. Inspirava-se anacronicamente em monarcas franceses como Luís XIV, que incorporaram suas “favoritas” à corte. “Ele não percebia que as favoritas já estavam fora de moda nas cortes europeias”, diz Mary.
A opinião pública brasileira, nascente mas vigorosa na forma de pasquins e panfletos, não perdoou as indiscrições do monarca. Depois da morte de Leopoldina, a muito custo, dom Pedro I acabou determinando o retorno da marquesa do Rio para São Paulo. Foi a condição para o casamento com a princesa Amélia, que seria a nova imperatriz.
A marquesa de Santos (Imagem: Museu Imperial)
O triângulo amoroso que teve como vértices o primeiro imperador do Brasil, sua consorte e sua amante foi um desses eventos privados que acabaram influindo sobre os destinos coletivos de uma nação.
A ligação de dom Pedro I com Domitila de Castro, a determinada senhora paulista que ele elevaria a marquesa de Santos, causou escândalo na corte brasileira, com repercussões negativas para a imagem internacional do soberano que declarara a independência do Brasil.
E as imposições da política e da moral daquele início de século XIX revelaram-se particularmente devastadoras para a arquiduquesa austríaca Maria Leopoldina, agrilhoada pelo casamento nobiliárquico a um país com o qual nunca se identificou e humilhada pelas aventuras sexuais do marido folgazão.
É esse enredo ao mesmo tempo político e familiar que a historiadora Mary Del Priore desvenda no envolvente A Carne e o Sangue (Rocco; 272 páginas; 34,50 reais).
“A história do país por meio de uma história de amor”
Autora de Histórias Íntimas, abrangente e saborosa revisão da sexualidade ao longo da história brasileira, Mary pesquisou extensa documentação, em grande parte inédita, sobretudo no arquivo do Museu Imperial de Petrópolis, para compor uma narrativa rigorosamente amparada nos documentos, mas também dotada da leveza de um bom romance.
Há várias citações da correspondência dos três protagonistas e um vasto elenco de testemunhas privilegiadas – nobres, diplomatas, políticos, cortesãos, viajantes estrangeiros. “Busquei contar a história do país por meio de uma história de amor. E deixei que os atores históricos falassem”
Gravura de Leopoldina, arquiduquesa D'Áustria, imperatriz do Brasil, por Jean François Badoureau (Imagem: Coleção)
O título faz referência às funções específicas da amante e da esposa no clássico arranjo das cortes reais: a primeira deleita o soberano com os prazeres da carne, enquanto a segunda se dedica ao sexo somente para dar continuidade à linhagem do sangue – ou seja, para fins reprodutivos.
Pertencente à ancestral casa dos Habsburgo e filha do imperador Francisco I da Áustria, um bastião do absolutismo em um continente sacudido por ventos liberais, Leopoldina chegou ao Brasil de dom João VI em 1817. Sua expectativa era conhecer seu jovem e impetuoso príncipe em terras americanas para mais tarde retornar à Europa, onde no devido tempo seria rainha em Portugal.
Os temores da sobrinha-neta de Maria Antonieta
Acabou se vendo envolvida no tumultuado nascimento do Brasil como nação – e no novo país morreria, em 1826, aos 29 anos. Fiel a um ideal religioso de submissão às vontades do marido, ela o apoiou ao longo das delicadas manobras que conduziram à Independência, em 1822.
Mas as cartas que mandava a pessoas queridas na Europa revelam que ela via com reticência o ímpeto liberal que despontava entre alguns partidários da Independência, incluindo-se aí o próprio imperador dom Pedro I. Com algum alarmismo, via em cada conflito entre os nativos brasileiros e os portugueses ainda fiéis à antiga metrópole colonial uma possível reedição dos sangrentos eventos revolucionários da França no século anterior.
Leopoldina, afinal, era sobrinha-neta de Maria Antonieta, a rainha decapitada.
PODER, SEXO E MELANCOLIA -- Dom Pedro I, a imperatriz Leopoldina (acima) e a marquesa de Santos (abaixo), vulgo "Titília": escândalos de alcova e humilhações na corte da jovem nação brasileira (Imagem: Museu Paulista)
Cartas com detalhes sórdidos
Solitária, isolada, devotada apenas a parir um herdeiro para o trono – o futuro dom Pedro II nasceria em 1825 -, Leopoldina tornou-se cada vez mais depressiva. A ligação escandalosa do marido com Domitila (ou “Titília”, como ele a chamava na intimidade) contribuiu para esse quadro.
A sedução da marquesa de Santos parecia ter o efeito de um sortilégio sexual sobre o imperador. As cartas que os dois trocam são cheias de alusões eróticas, desenhos pornográficos e até detalhes sórdidos – dom Pedro relata à amante os sofrimentos que padeceu por causa de uma gonorreia.
Não satisfeito em tê-la como amante em um ninho de amor próximo ao paço real, dom Pedro I quis oficializar a ligação com Titília, impondo sua presença à corte – e à miserável imperatriz. Inspirava-se anacronicamente em monarcas franceses como Luís XIV, que incorporaram suas “favoritas” à corte. “Ele não percebia que as favoritas já estavam fora de moda nas cortes europeias”, diz Mary.
A opinião pública brasileira, nascente mas vigorosa na forma de pasquins e panfletos, não perdoou as indiscrições do monarca. Depois da morte de Leopoldina, a muito custo, dom Pedro I acabou determinando o retorno da marquesa do Rio para São Paulo. Foi a condição para o casamento com a princesa Amélia, que seria a nova imperatriz.
A marquesa de Santos (Imagem: Museu Imperial)
O soberano voluntarioso, sua consorte melancólica e sua amante audaciosa não são exatamente personagens simpáticos. A Carne e o Sangue, porém, reveste-os de irresistível fascínio. É com essa matéria pobre, vulgar mas sempre humana, que a história é feita.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
James Brown - I Got You (I Feel Good) - LP 1966
James Brown - I Got You (I Feel Good) - LP King 946 - 1966
I Got You (I Feel Good) é um dos LPs de estúdio de James Brown, produzido em 1966.
James Joseph Brown, nascido James Joseph Brown Jr. (Barnwell, 3 de Maio de 1933 — Atlanta, 25 de Dezembro de 2006), mais conhecido simplesmente como James Brown, foi um cantor, compositor e produtor musical norte-americano reconhecido como uma das figuras mais influentes do século XX na música. Vendeu para cima de 100 milhões de álbuns e é reconhecido como um dos maiores artistas de todos os tempos.
Como um prolífico cantor, compositor, dançarino e "bandleader", Brown foi uma força fundamental na indústria da música. Deixou a sua marca em diversos artistas por todo o mundo, incluindo o Rei do Pop Michael Jackson, influenciando até mesmo os ritmos da música popular africana, como o Afrobeat, Juju e Mbalax e forneceu o modelo para todo um subgénero do funk, o go-go.
I Got You (I Feel Good) é um dos LPs de estúdio de James Brown, produzido em 1966.
James Joseph Brown, nascido James Joseph Brown Jr. (Barnwell, 3 de Maio de 1933 — Atlanta, 25 de Dezembro de 2006), mais conhecido simplesmente como James Brown, foi um cantor, compositor e produtor musical norte-americano reconhecido como uma das figuras mais influentes do século XX na música. Vendeu para cima de 100 milhões de álbuns e é reconhecido como um dos maiores artistas de todos os tempos.
Como um prolífico cantor, compositor, dançarino e "bandleader", Brown foi uma força fundamental na indústria da música. Deixou a sua marca em diversos artistas por todo o mundo, incluindo o Rei do Pop Michael Jackson, influenciando até mesmo os ritmos da música popular africana, como o Afrobeat, Juju e Mbalax e forneceu o modelo para todo um subgénero do funk, o go-go.
Brown começou a sua carreira profissional em 1956 e fez fama no final dos anos 50 e início da década de 1960 com a força das suas apresentações ao vivo e várias canções com êxito. Apesar de vários problemas pessoais, continuou o seu sucesso durante os anos 80. Além do prestígio e fama como músico, Brown também teve presença em questões políticas dos Estados Unidos durante os anos 60 e 70.
Brown foi conhecido por inúmeros apelidos, incluindo Soul Brother Number One, Sex Machine, Mr. Dynamite, The Hardest Working Man in Show Business, The King of Funk, Minister of The New New Super Heavy Funk, Mr. Please Please Please Please Her, I Feel Good, The Original Disco Man e principalmente The Godfather of Soul ("O Padrinho do Soul"). No livro "Sweet Soul Music" de Arthur Conley, ele é descrito como King of Soul ("Rei do Soul").
James Brown - I Feel Good (from Youtube)
Faixas / Track Listing:
I Got You (I Feel Good) (Brown)
Lost Someone (Brown, Byrd, Stallworth)
Night Train (Forrest, Simpkins, Washington)
You've Got the Power (Brown, Terry)
Love Don't Love Nobody (Brown)
Think (Pauling)
Good Good Lovin' (Brown, Shubert)
I Can't Help It
I've Got Money (Brown)
Three Hearts in a Tangle (Pennington, Starr, Thompson)
Suds (Kendrick)
Dancin' Little Thing (Ballard)
Brown foi conhecido por inúmeros apelidos, incluindo Soul Brother Number One, Sex Machine, Mr. Dynamite, The Hardest Working Man in Show Business, The King of Funk, Minister of The New New Super Heavy Funk, Mr. Please Please Please Please Her, I Feel Good, The Original Disco Man e principalmente The Godfather of Soul ("O Padrinho do Soul"). No livro "Sweet Soul Music" de Arthur Conley, ele é descrito como King of Soul ("Rei do Soul").
James Brown - I Feel Good (from Youtube)
Faixas / Track Listing:
I Got You (I Feel Good) (Brown)
Lost Someone (Brown, Byrd, Stallworth)
Night Train (Forrest, Simpkins, Washington)
You've Got the Power (Brown, Terry)
Love Don't Love Nobody (Brown)
Think (Pauling)
Good Good Lovin' (Brown, Shubert)
I Can't Help It
I've Got Money (Brown)
Three Hearts in a Tangle (Pennington, Starr, Thompson)
Suds (Kendrick)
Dancin' Little Thing (Ballard)
domingo, 6 de maio de 2012
Repúdio à imprensa marrom
No último encontro do Partido dos Trabalhadores do município do Prado, os filiados decidiram não ter candidatura própria e por não apoiar MAYRA BRITO. E agora dizem que não foi votada a tese de apoio a pré-candidata, no último encontro do dia 22 de abril. Parece piada...
Prova de que os meios de comunicação divulgaram o resultado em não apoiar o PP no dia 22 de abril.
http://www.pradoagora.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2186:prado-52-dos-filiados-do-pt-decidem-nao-alianca-com-a-pre-candidata-do-pp&catid=79:capa
http://www.cocobongo.com.br/news2/news.php?id=6846&sess=15
http://www.radar830.com.br/news/news.php?id=4081&sess=15
http://www.teixeiranoticias.com.br/noticia.php?id=1345
http://www.banoticias.com.br/?p=5485
http://www.teixeiranews.com.br/news2/news.php?id=13927&sess=15
http://noticias.primeirojornal.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2822:pt-do-prado-diz-nao-a-mayra-brito&catid=281:eleicoes-2012&Itemid=170
Agora a contradição, em divulgar que o encontro do dia 22 de abril, não foi com tese em apoiar o PP...
http://www.alertanews.com.br/products/prado%3a-99%25-dos-filiados-presentes-no-encontro-do-pt-decide-apoiar-o-pp-nas-elei%C3%A7%C3%B5es-2012-/
http://pradoagora.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2218&catid=79
sábado, 5 de maio de 2012
começo, meio e fim
Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
'Ah, terminei o namoro...'
'Nossa, de quanto tempo?'
'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou'
É não deu...'
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
2 - Não acredito muito que os 'opostos se atraem'.
Porque sempre uma parte vai ceder muito e ter que se adaptar demais.
E sempre esta é a parte mais insatisfeita.
Acredito mais em quem tem interesses em comum.
Se você adora dançar forró, melhor namorar quem também gosta, se você gosta de cultura italiana, melhor alguém que também goste.
Freqüentar lugares que você gosta ajuda a encontrar pessoas com interesses parecidos com os teus.
A extrovertida e o caretão anti social é complicado, e depois entra naquela questão de' um querer mudar o outro, ui...'.
Pessoas mudam quando querem. E porque querem. E pronto. E demora!
3 - Cama é essencial!
Aliás pele é fundamental. E tem gente que é mais sexual, outras que são mais tranquilas.
O garanhão insaciável e donzela sensível, acho meio estranho.
Isto causa muitas frustrações e dá-lhe livros de auto ajuda sobre sexo.
Assim como outras coisas, cada um tem um perfil sexual.
Cheiro, fantasias, beijo, manias, quanto mais sintonia, melhor.
4 - Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
As vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
As vezes ela é carinhosa , mas não é fiel.
As vezes ele é atencioso , mas não é trabalhador.
As vezes ela é delicada, mas não é sensível.
"Tudo" nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
5 - Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...senão
bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
6 - Se ele ou ela não te quer mais , não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos.
Mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem , gravidez, dinheiro, pressão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
7 - Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que é fácil se relacionar?
Arnaldo Jabor
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