Mulheres frequentando universidades, muitas delas depois de ganhar o tão sonhado diploma, recebendo os mesmos salários que os homens ou exigindo o seu direito de votar. Sem contar a liberdade sexual conquistada depois da pílula.Grande parte dessas vitórias se deve ao movimento feminista.
Hoje celebramos o dia da mulher, data que existe em
razão de muita luta e esforço de inúmeras mulheres por todo o globo e acreditam
na construção de um mundo melhor para todos, sejam eles homens ou mulheres.
Feminismo não é uma mulher que comanda o homem, e sim,
homens e mulheres que se opõem ao machismo, que coloca a mulher numa posição de
submissão, ou seja, de inferior aos homens, de incapacitada de pensar e agir
por si própria.Tô longe de ser feminista, mas também sou contra o machismo e
qualquer tipo de violência contra mulher, homem, criança...
Em uma época que o machismo extremista era soberano, o
feminismo surgiu como a luz da libertação feminista e era respeitado. Hoje, a
palavra virou sinônimo de "anti- masculino". Tem-se, em nossa
sociedade, um enorme repúdio ao termo.
Quando uma mulher se diz feminista, o pensamento geral é: Extremista, mal amada, lésbica Muitas pessoas, ao defenderem uma ideia de
superioridade feminina, acabaram enfatizado e
criou-se uma visão generalizada sobre um arquétipo da feminista do século XIX
que não corresponde mais ao que se vive hoje.
O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente
ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e
sociedades mais justas e igualitárias, mas se for parar para pensar as mulheres
alcançaram muito mais do que o esperado, por exemplo.
No campo político institucional, somos alvos de centenas de políticas públicas e privadas, direcionadas especialmente para nosso desenvolvimento e bem estar! Temos milhares de hospitais da mulher, associações de defesa de mulheres, secretarias especiais de defesa das mulheres, programas de desenvolvimento profissional, delegacias da mulher, dia da mulher, comitês da mulher, além de uma hiper super mega exposição na mídia, sempre sob o prisma da valorização e do engrandecimento!
No campo político institucional, somos alvos de centenas de políticas públicas e privadas, direcionadas especialmente para nosso desenvolvimento e bem estar! Temos milhares de hospitais da mulher, associações de defesa de mulheres, secretarias especiais de defesa das mulheres, programas de desenvolvimento profissional, delegacias da mulher, dia da mulher, comitês da mulher, além de uma hiper super mega exposição na mídia, sempre sob o prisma da valorização e do engrandecimento!
No campo político jurídico, temos mais direitos e
privilégios que os homens: foro privilegiado nas ações judiciais de família, isenção do serviço militar, aposentadoria com menos
tempo de contribuição, aposentadoria com menos tempo de serviço, direito de
aquisição exclusiva da propriedade imóvel nos programas habitacionais da CDHU,
COHAB, e CEF, e agora a Lei Maria
da Penha.
Essa lei, considerada como “a melhor lei já feita” para as
mulheres, é claro, é capaz de expulsar o marido de sua própria casa, em questão
de horas, colocá-lo na cadeia por dias ou semanas, e determinar seu afastamento
físico da companheira, sob pena de imediato encarceramento! Tudo isso, mediante
simples alegação da mulher, que, aos olhos da lei, é a grande e eterna vítima
do homem!
No campo educacional e profissional então, em alguns estados
a coisa já desequilibrou há muito tempo! Nas universidade, somos quase 75%. Nas
empresas, somos 60%! Nos cargos de comando supervisão, chefia, gerência, somos
70%! Na advocacia, somos maioria! No sistema judiciário, somos maioria! Na
medicina, somos maioria! Em todas as boas profissões, somos maioria (dados que
pesquisei em revistas das entidades de classe e outras fontes). E os homens,
como estão? Quem os defende? Eu, particularmente, não conheço ninguém que os
defenda!
É certo que a mulher conquistou um espaço, mas ainda
falta muitas coisa.
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