terça-feira, 26 de março de 2013

Assédio moral

Em uma época em que, nas organizações, é tema recorrente a qualidade de vida, o respeito aos direitos humanos, a preocupação do pelo bem-estar dos seus colaboradores,pode soar de forma no mínimo estranha a expressão assédio moral. Porém, mais estranho é ainda existirem gestores que administram pelo medo, pela coação e pelo autoritarismo.
O assédio moral é muito mais do que a ocorrência de situações humilhantes, depreciativas e manipuladoras. E principalmente, uma falta de respeito pelo ser humano. A ocorrência de assédio moral tem se tornado tão corriqueiras que caracterizou alguns tipos de chefes.

Profeta: vê como um desígnio quase que divino enxugar a empresa. Trata as demissões  como uma missão que tem que cumprir e se orgulha desta realização.
Pit-bull: ataca, é violento e maligno. Tem prazer em humilhar e revela uma frieza próxima ao sadismo ao demitir as pessoas.
Troglodita: É áspero, indelicado, rude. ... precipitado nas suas decisões.
Tigrão: encobre sua insegurança, sua incompetência, agredindo as pessoas. Necessita fazer exibições para se sentir respeitado.
Mala-babão: promove-se adulando os seus superiores. É controlador e delator dos outros, uma espécie de capataz moderno.
Big Brother: entende que não é com vinagre que se apanha que se apanha moscas. Torna-se confidente dos seus colegas e usa desta vulnerabilidade para expor as pessoas, rebaixa·-las ou até demiti-las.
Garganta: não enxerga a sua incompetência e tem necessidade de se auto-afirmar o tempo todo. Não admite que subalternos saibam mais do que ele.
Tasea (tá se achando) :esconde seu desconhecimento com ordens contraditórias. Se algum projeto tem sucesso, ele é o responsável; se fracassa, a culpa é dos funcionários, que são incompetentes.
Todo ser humano tem um limite de resistência a situações adversas.
Além deste ponto começa-se a observar sintomas de sensibilidade exagerada, crises de choro, baixa auto-estima, pouco nível de tolerância, irritabilidade, pensamentos negativos, ansiedade, tremores, taquicardia, insônia ou muita sonolência. Estas manifestações interferem no desempenho do trabalho,resultando em queda da produtividade e da qualidade, baixa motivação, medo de tomar decisões, pouca criatividade.
O assédio moral acaba acontecendo e se repetindo em muitas empresas em razão do medo, por parte daqueles que são vítimas, de perder o emprego,pois as denúncias de assedio, em sua maior parte, apontam como autores pessoas hierarquicamente superiores.
Atualmente, movimentos de funcionários que não se intimidam diante do autoritarismo têm levado muitas empresas a rever sua declaração de valores e a coerência das suas atitudes.

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