sábado, 28 de janeiro de 2012

Um amor assim, quase que platônico.



 Amor platônico, esse é de longe o amor mais doloroso.Enquanto toda noite você ensaia diálogos imaginários, imaginando abraços, a voz no seu ouvido, te aquece do frio… Mas quando você acorda, está congelada.
 Apenas alguém ou até mesmo ninguém, talvez alguém invisível que a distância sem a menor esperança de um dia tornar-me visível. Você sendo o motivo do meu amanhecer, é a minha angustia ao anoitecer, brinquedo caro e eu a criança pobre. Sou dona de um amor sublime mas culpado por querê-lo, como quem o olha na vitrine mas jamais poderá tê-lo. Perto e ao mesmo tempo longe.
 Eu sei de todas as suas tristezas e alegrias mas você nada sabe sobre mim. É como um filme banal, entre a figurante e o ator principal. Meu papel era irrelevante para contracenar no final.
  Mas eu ainda tenho a chance de sair, sabe...eu dramatizo tudo. Eu idealizo pessoas, me decepciono e depois as tiro de dentro de mim. Quando as coisas dão errado, e geralmente dão, eu simplesmente finalizo.  Mato o que há do outro em mim, aniquilando qualquer lembrança, detalhe, vestígio.
  É egoísmo, talvez, acredito que é uma forma de defesa. Pois a possibilidade de te derramar inteiro dentro de mim é assustadora. E se eu me perder e não souber mais o que fazer?
 O amor platônico é aquele que nunca se concretiza, platônico vem de Platão, esse ideal de amor, defendido pelo famoso filósofo grego Platão, é um amor puro e profundo, destinado a levar duas pessoas perto da sabedoria e da forma platônica de beleza, que é a imagem do divino.justamente porque o filósofo grego acreditava na existência de dois mundos o das idéias, onde tudo seria perfeito e eterno, e o mundo real e imperfeito.








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